terça-feira, 26 de abril de 2011


Rodo Cotidiano O Rappa
"A ideia lá
comia solta
subia a manga
amarrotada social
no calor alumínio
não tinha caneta nem papel
e uma ideia fugia
era o rodo cotidiano
era o Rodo cotidiano

0 espaço é curto
quase um curral
na mochila amassada
uma quentinha abafada

meu troco é pouco
é quase nada

Ô Ô Ô Ô Ô My Brother
Ô Ô Ô Ô Ô My Brother
Ô Ô Ô Ô Ô My Brother
Ô Ô Ô Ô Ô My Brother

Não se anda por onde gosta
mas por aqui nao tem jeito todo mundo se encosta
ela some ela no ralo de gente
ela é linda
mas não tem nome
é comum e é normal

Sou mais um no Brasil da Central
Da minhoca de metal
que corta as ruas
da minhoca de metal
como um Concorde apressado
cheio de força
voa, voa pesado que o ar
e o avião, o avião, avião
do trabalhador

Ô Ô Ô Ô Ô My Brother
Ô Ô Ô Ô Ô My Brother
Ô Ô Ô Ô Ô My Brother
Ô Ô Ô Ô Ô My Brother

0 espaço é curto
quase um curral
na mochila amassada
uma vidinha abafada

meu troco é pouco (x2)
é quase nada

Não se anda por onde gosta
mas por aqui não tem jeito todo mundo se encosta
ela some ela no ralo de gente
ela é linda
mas não tem nome
é comum e é normal

Sou mais um no Brasil da Central
Da minhoca de metal
que corta as ruas
da minhoca de metal que entorta as ruas
como um Concorde apressado
cheio de força
Voa, voa pesado que o ar
e o avião, o avião, avião
do trabalhador "



A central do Brasil faz parte do cotidiano de milhares de pessoas no Rio de Janeiro, é um lugar histórico que foi e ainda é palco de diversos movimentos sociais. Já foi nome e cenário de um filme brasileiro indicado ao Oscar. A foto ao lado retrata a passeata dos trabalhadores (ambulantes) e moradores da região, que reivindicavam o espaço que será utilizado para ampliação do terminal rodoviário.